segunda-feira, 29 de novembro de 2021

De eu para eu mesma: atualizações de mim

 Faz tanto tempo que eu não venho aqui. Incrível porque eu escrevo dez mil palavras em um relatório mas nem me passa pela cabeça fazer um esforço pra escrever neste site que eu achei que escreveria muito e sempre. Hoje eu simplesmente abri, sem ideia do que escreveria, talvez seja a melhor forma de começar e deixar a criatividade fluir. Mas até que esse texto se transforme ou não, eu uma coisa bonita de se ler, posso registrar aqui que depois de muito tempo, muito mesmo, eu escrevi uma poesia, enorme. Confesso que foi difícil pegar a manha, as palavras ainda fogem... se eu me dedicasse eu poderia voltar a ter o ritmo que eu tinha, mas a vontade não é mais a mesma. No final das contas ficou muito bom, e deu pra sentir que eu ainda sou muito boa nisso, apesar de tudo. 

Em uma atualização, depois desses meses todos, tenho sido bem mais reflexiva nos últimos 5, e tenho aprendido muito mais sobre mim mesma, e isso é bom. Tenho feito coisas que eu não achava que voltaria a fazer tão cedo, como socializar e conviver com as pessoas novamente, e isso tem me feito bem, como eu não estava desde que essa pandemia começou. Os traumas advindos dela não sumiram e talvez nunca sumam, precisam ficar como aprendizado. Na faculdade eu tenho feito coisas legais, que eu duvidava da minha capacidade, mas ainda preciso deixar de ser tão ríspida, comigo e com os outros... preciso melhorar. O check no plano de metas tem sido prazeroso, tem muita coisa que rolou, e tem outras que não... um dia deve dar certo e se não der, não era pra ser. 

Parece que esse texto não tem uma linha de pensamento harmônica e contínua, mas minha cabeça no fundo, no fundo, também não tem. É um turbilhão de ideias, de informações e de pensamentos que a minha terapeuta fica chocada e minha família também, com o tanto de coisas que eu falo num curto intervalo de tempo e como esse intervalo pode virar horas de uma conversa quase ininterrupta. Vi na internet e gostei, minha cabeça tem umas 30 abas abertas. 

Talvez seja só isso, até que não ficou ruim. Parece um diário, um registro. É também um desabafo, e uma nova tentativa de voltar a escrever. Voltarei, um dia. 


Até a próxima, eu mesma.

Atenciosamente, eu.